sábado, 20 de abril de 2013

Bares e restaurantes de Parnamirim/RN estão trabalhando em prol do meio ambiente





O Brasil com mais políticas públicas





Atitudes simples podem ter grande significado para a preservação do meio ambiente. Com responsabilidade é possível aliar trabalho, renda e sustentabilidade como forma de contribuir com o futuro do planeta.

Um exemplo disso é o caso do comerciante João de Souto, que acumula o óleo utilizado em seu restaurante e descobriu no reaproveitamento uma forma de economizar. A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para não contaminar o lençol freático, evitando assim poluir o meio ambiente e também contribuindo para diminuir o aquecimento global. “Se todos fizerem sua parte, poderemos viver em um mundo melhor”, revela.

O ato de transformar esse mesmo óleo em sabão, garrafas pet em artesanato, pneus usados em matéria prima para asfalto e para construção civil são formas inteligentes de economizar e ganhar dinheiro de forma politicamente correta.

Mesmo sem saber o que fazer com o óleo que sobrava da preparação dos pratos do seu restaurante, João de Souto, proprietário do Bar e Restaurante do João, no Centro de Parnamirim/RN, resolveu juntar o produto usado depois que teve orientação da equipe da ATAP/-RN - Associação dos Trabalhadores Agrícolas de Parnamirim.

“Em aproximadamente seis meses, ele mesmo se surpreendeu com a quantidade de óleo usado que acumulou. Já são 60 litros guardados em garrafas plásticas e em um grande contêiner. “Eu não poderia jogar este óleo todo no ralo, tinha que fazer algo pelo meio ambiente, mas depois que tive a visita e as orientações da equipe da ATAP, passei a utilizar o óleo usado e hoje tenho uma renda extra fabricando meu próprio sabão para uso no restaurante”, explica o comerciante. Através de um amigo em comum, João de Souto soube do trabalho de Luiz Lima, parceiro da associação, que desenvolve ações de consciência ambiental e orienta os interessados em também colaborar com a preservação do meio ambiente. Mais informações sobre esse trabalho estão acessíveis no site https://sites.google.com/site/associacaoataprn/ e no blog http://atap-rn.blogspot.com.br/
Fique sabendo – A decomposição do óleo de cozinha emite gás metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. 


Sr Leon Lopes da Silva
Jornalista,professor,pesquisador,terapeuta,teólogo,artista plástico, técnico de projetos sociais,técnico de informática, perito grafotécnico forense

Jornal JRP internacional 
                       jcidadern@hotmail.com
        Denúncias,Ligue Tel.55-84-999643633

Óleo de cozinha jogado no oceano pelas redes de esgotos em contato com a água do mar passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. Caso vocês queiram reaproveitar o óleo usado, aprendam a receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha.


Material e preparo


MATERIAL PARA FABRICAR SABÃO
PREPARO
Coloque a soda em escamas no fundo de um balde e cuidadosamente coloque a água fervendo.

05- litros de óleo de cozinha usado
Mexa até diluir todas as escamas da soda.

02- litros de água
Adicione o óleo e mexa.

200- mililitros de amaciante
Adicione o amaciante e mexa novamente.

01- quilo de soda cáustica em escama
Jogue a mistura na forma e espere secar.



01- forma de madeira no formato de barra
Corte o sabão em barras.





Atenção: a soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.



O comerciante João de Souto, depois da ajuda que a coordenação da ATAP-RN e de Luiz Lima, destaca que foi muito importante aprender que é possível cuidar do meio ambiente e ter uma renda extra. Mesmo sem entender detalhadamente o processo, o importante é colaborar de alguma forma. Ele descobriu que pode transformar o que seria lixo em sabão de forma prática e útil. Com os 60 litros de óleo acumulado ele pode produzir 108 quilos de sabão em barra, utilizado no próprio restaurante. A demonstração comprova como a prática é simples e importante.




Por Leon Lopes/Diretor de Jornalismo do JRP